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Quatro jovens perceberam que o “case de sucesso” do famoso Brownie de Favela poderia chegar em outros moradores. A partir dessa inspiração que Vinicius, 34 anos, Eitan 47 anos, Andrey, 22 anos, e Alexandre 22 anos, viram a necessidade de criar uma incubadora de empresa (responsável por transformar um projeto em uma microempresa ou negócios mais maduros) para o comércio local da favela da Rocinha, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Tudo começou pelo Alexandre Souza de 22 anos que é estudante do ensino médio e presidente do grêmio estudantil do Ciep Brizolão 303 Ayrton Senna Da Silva, na Rocinha. Dentro da escola, ele teve a oportunidade de desenvolver projetos de impacto social e a partir daí houve engajamento por qualidade social e a luta pelo desejo de crescimento da minoria. Então, Alexandre se uniu com outros 3 amigos e começou a desenvolver dentro da favela seus objetivos.
Os negócios de impacto social buscam influência sócio ambiental positivo gerado através do empreendedorismo, ou seja, a atividade deve beneficiar diretamente pessoas com faixa de renda mais baixa.
“Assim que houve a flexibilização por conta da pandemia, eu conheci o Eitan Amorim. Ele que criou o brownie de favela e assim pude entender como funcionava. Não era apenas a venda de um produto, e sim a geração de emprego dentro da favela, menos violência e desigualdade social”.
Nessa junção com Eitan, o Alexandre começou a entender que o brownie é um produto que todos podem consumir por ter um preço acessível. Dessa forma, não só esse, mas outros produtos podem gerar renda e emprego dentro da favela. E a sobremesa já é uma incubadora-piloto. Pois, é através das vendas que a incubadora é subsidiada.
O objetivo é que dentro da Rocinha se crie outros negócios de impacto através do empreendedorismo, amenizando as dificuldades que os moradores possuem para vender, obter lucros e ter engajamento. Com o tempo, outras favelas possam ter seus próprios negócios com o auxílio da incubadora.
“Nossa intenção é captar todos os tipos de parceiros que se identificam com o propósito gerar empregos para diminuir a violência. O que nos move é o nosso propósito transformado massivo”, diz Alexandre.
E que quiser entender mais sobre como empreender e engajar com seus produtos dentro da favela, pode entrar em contato com o Alexandre no número (21) 99168-981. Ou a incubadora da Rocinha (21) 9077-9488.