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Até onde o consumismo excessivo nos afeta?

Nos últimos anos, a sociedade se tornou cada vez mais consumista. Mesmo que todos estejam cientes das consequências desse excesso, muitos o fazem somente pelo prazer.

A população busca nos bens materiais uma maneira para se sentir satisfeita e feliz, mas é apenas uma ilusão. Os jovens do século XXI são alvos do mercado de vendas, pois a parcela majoritária desses jovens consomem desenfreadamente. Preocupam-se com a estética do produto que está sendo consumido, a opinião dos amigos ou o desejo de impressionar alguém, só se esquecem de se perguntarem se ter objetos valiosos é realmente necessário.

Também presenciamos essas atitudes nas escolas, onde o jovem com a melhor roupa ou celular se destaca mais entre os colegas. É uma realidade que muitos pais, professores e amigos não percebem, mas acaba sendo prejudicial para eles, por permitirem a construção de uma pessoa individualista.A autoridade e a resistência dos pais são essenciais para que os jovens consumam menos, para fazê-los entender que “eu quero, eu posso, eu preciso” são ensinamentos básicos para eles se tornarem mais responsáveis. Incentivar os adolescentes a valorizar a simplicidade que a vida oferece é necessário para a formação do caráter. Hoje o jovem pode não entender, mas se os pais persistirem, seus filhos vão se tornar adultos responsáveis, exercendo o consumo de uma forma positiva e saudável.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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