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Exploração infantil não é brinquedo não!

Normalmente nos deparamos com uma criança pedindo moedas no trânsito. Uma mãe pedindo esmola no semáforo com o filho nos braços. Ás vezes essas pessoas estão nos transportes públicos também, ônibus, metrô e etc. Conseguimos enxergá-los pois estão presentes em nosso cotidiano. Mas existem muito mais crianças no interior, em situação assim ou pior, trabalhando para a sobrevivência familiar. Milhares de crianças ainda deixam de ir à escola e ter seus direitos preservados e trabalham desde cedo na lavoura, campo, fábrica ou casas de família, em regime de exploração, quase de escravidão, já que muitos deles não chegam a receber remuneração alguma.

Casas de família com babás de 13/14 anos que ficam com recém nascidos e até acompanham o crescimento deles. Longe de suas famílias perdem contato, “ganham” esse novo domicílio. Fábricas de carvão, minério até cana de açúcar recrutam essas crianças pra trabalho. Não é uma realidade distante, basta procurar pelo interior do Brasil ao verificar que onde se concentra o índice de exploração são nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

As crianças tratam de uma nova geração, que já começa sabendo de perto um dos nossos maiores desafios. Ainda é difícil ter a dimensão do quanto isso é prejudicial a uma criança, que segundo a constituição deveria ser amparada e cuidada para ter seu desenvolvimento assegurado. Esse problema deve ser combatido e o amparo a essas crianças tem que acontecer. Não devemos entregar o nosso futuro a sorte de vencer essas dificuldades. Estamos lidando com a continuação do desenvolvimento da nossa nação e cidadães do mundo também. Esse trabalho é de todos que tem comprometimento com a humanidade.
Trabalho não é coisa de criança. Exploração de trabalho infantil é crime. Denuncie discando 100
A novinha não está sensacional. Pedofilia é crime. Denuncie discando 181.

SOBRE O AUTOR:

IMG_20150727_112156Meu nome é Jandesson Antero, tenho 20 anos, sou estudante e curso Ciências Econômicas na Universidade Federal da Paraíba. Me divido entre João Pessoa (Mangabeira) e Baía da Traição.

Twitter: https://twitter.com/srantero

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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