O Dia da Consciência Negra e dia da morte de Zumbi dos Palmares líder do Quilombo dos Palmares que ficava na região de Alagoas e Pernambuco. O líder do quilombo foi assassinado pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1695.
O objetivo desta data é lembrar o período da escravidão e sensibilizar a população atual sobre os males que este tipo de ação provoca numa sociedade. Entidades como o Movimento Negro, a maior da causa negra no país, organizam palestras, exposições, e eventos educativos com a finalidade de exterminar o auto preconceito, ou seja, o complexo de inferioridade que ainda é muito intenso entre os negros.
Temas como a inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, políticas de discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, beleza, moda e orgulho negro são questionamos a exaustão nesta data.
Nas cidades de Manaus, São Paulo, Goiânia, Betim, Juiz de Fora, João Pessoa, Londrina, Rio de Janeiro e Florianópolis, são alguns dos municípios onde é feriado no dia da Consciência Negra.
Muito mais que um feriado, devemos interpor sobre nossa sociedade como voz ativa, lutando pela igualdade social, racial, cultural, religiosa, não deixando a margem aqueles que são fisicamente diferentes de nós!
Em entrevista com a modelo Thaline Araujo, ela conta que já sofreu inúmeros casos em relação à intolerância racial, onde o termo tão usado no dia a dia ‘Consciência Negra’ não ter valo na hora do preconceito. – “Uma vez estavam fazendo seleção pra foto de uma loja.. E uma amiga me indicou… Quando entrei em contato falaram eu era muito bonita.. Mas que precisavam de alguém com cabelo liso ….. Depois vi as fotos e a modelo era loira do cabelo liso!” — relata a modelo.
Na época de sua infância, o padrão pela beleza, pela cor dos olhos, tipo do cabelo e olhos claros, deixou marcas profundas.”Onde era meio imposto pela sociedade que todo Mundo deveria ter cabelos lisos… Todo Mundo padrão! E eu alimentava isso, ficava fazendo escova..prancha..não aceitava meu cabelo natural. Não aceitava minha cor. Aos 21anos comecei a andar com amigos negros.. Gente envolvida em música. Coisas que eu gostava… vi neles a importância de se aceitar e de não importar com o que dizem a meu respeito.”
E seu depoimento, uma frase me deixou muito emocionado, e fez com que refletíssemos mais sobre a nossa importância, seja qual cor, qual raça, qual posição temos.
“A verdade é que quando nos aceitamos somos mais felizes.!”
Meu nome é Dionei Max, tenho 27 anos e moro em Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou ator (em formação, pela PUCMinas) e modelo fotográfico agenciado por uma agência de modelo e atores de Belo Horizonte. Desenvolvo trabalhos de social médias e Mkt digital para alguns cantores de igrejas evangélicas de BH. Sou cristão, praticante. Completamente apaixonado pela comunicação, pelo dom de expressar através da informação.