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Estudo aponta que no Brasil 65% das internações em decorrência da falta de saneamento básico são de pessoas negras

Cerca de 344,4 mil internações foram realizadas em 2024 em decorrência da falta de esgoto.
Foto: Uendell Vinicius / Voz das Comunidades

No último dia 19, o Instituto Trata Brasil, em conjunto com a EX Ante Consultoria, divulgou o estudo ‘Saneamento é saúde: como a falta de acesso à infraestrutura básica impacta na incidência de doenças (DRSAI)’. Os dados são referentes ao período de 2008 a 2024 e mostram que cerca de 65% das internações em decorrência da falta de saneamento básico são de pessoas negras.

De acordo com a pesquisa feita, cerca de 223.163 mil pessoas pretas e pardas foram internadas, enquanto os brancos representavam 113.169 internações, e os indígenas registraram 2,7 mil internações. No total, foram 344,4 mil internações realizadas em 2024 em decorrência da falta de esgoto, que sobrecarregaram os atendimentos no SUS por doenças relacionadas a falta de saneamento básico. O levantamento mostrou também que em 2023, o Brasil registrou 11.544 óbitos por doenças em decorrência da falta de tratamento adequado de esgoto.

Além disso, o documento também analisa a incidência de doenças em decorrência do saneamento, e demonstra que a falta de saneamento básico agravava a desigualdade racial e de gênero, uma vez que havia mais internações entre mulheres (53%), cerca de 20,7 mil internações a mais que os homens.

A pesquisa foi dividida por regiões do país, idade, sexo e etnia e demonstrou que nos locais onde não há o tratamento correto do saneamento básico, como por exemplo nas favelas, há um crescente número de internações e óbitos ligados à Doenças Relacionada ao Saneamento Ambiental Adequado. 

Entre as doenças que mais apareceram na pesquisa, estão doenças de transmissão feco-oral, como diarréias, salmonelose, cólera, hepatite A, entre outras; doenças transmitidas por inseto vetor, como a dengue, febre amarela, doença de chagas e malária; doenças pelo contato com a água, como esquistossomose e leptospirose.

E o que o saneamento tem a ver com essas doenças? Imagina uma família que more em uma favela em um grande centro urbano que fique perto de um rio. Se esta comunidade não conta com saneamento básico adequado, muito provavelmente a água consumida do rio será contaminada, o que pode causar uma série destas doenças acima mencionadas.

Tanto o número de internações quanto o de óbitos por DRSAI dependem da disponibilidade de saneamento: quanto maior a parcela da população de um município com acesso aos serviços básicos de abastecimento de água e de coleta de esgoto, menores os números de internações e de mortes por essas doenças. Além disso, vemos que elas afetam com maior intensidade as populações de menor status socioeconômico. De acordo com a pesquisa, a chegada do saneamento básico nas localidades reduziria em média 69,1% das internações, após 36 meses de intervenção.

Para Luana Pretto, presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, os efeitos do saneamento nas DRSAI são duradouros e cumulativos ao longo do tempo. “O avanço do saneamento básico no Brasil irá reduzir a incidência de uma série de doenças, que infelizmente, como vimos, impactam mais severamente as crianças, os idosos, mulheres e pessoas autodeclaradas pardas, amarelas e indígenas. É muito triste ver que no Brasil, país que será sede da COP-30 este ano, ainda aconteçam quase 350 mil internações por DRSAI. Precisamos priorizar investimentos que promovam o acesso a água tratada e coleta e tratamento dos esgotos se quisermos atingir as metas do Novo Marco Legal do Saneamento. Priorizar o tema hoje é ter um Brasil no futuro mais próspero e saudável”.

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