Leo Bassi estreou no circo aos 7 anos, na Austrália, onde seus pais estavam em um road-show (viajando show) chamado de Sorlie uma versão “brega”, em suas palavras, de Aladim e a lâmpada maravilhosa. Ele passou os próximos 10 anos viajando pelo mundo e especializado em malabarismo, especialidade com a qual ele se juntou ao trio família, Trio Bassi, formado por seu pai e sua tia.
Na 23-24 anos, deixou o show da família para desenvolver sua carreira solo como um ator cômico, com um espetáculo de rua eclético chamado O menor circo do mundo. Desde então, ele desenvolveu seu trabalho como ator, palhaço, artista e agitador cultural, a partir de Off Broadway para eventos ao ar livre, inaugurações, convenções, teatro e televisão, Bassi também criou inúmeros espetáculos teatrais e agindo sozinho. Entre eles, o trabalho Apocalipse, lançado em 2005, que ele descreve como “uma homenagem ao secularismo “, que provocou reações violentas por parte de grupos ultra-católicos espanhóis.
Bufão por Autodefinição, herdeiro de uma estirpe de palhaços que fez do riso uma arma pacífica para a transformação social e política, Leo Bassi nasceu em Nova Iorque, em 1952, em uma família italiana e inglesa dedicada desde 1840, por seis gerações, à atividade circense.
Leo Bassi, entre muitas outras coisas que faz é também integrante do “Pallasos en Rebeldía” quem tem curadoria neste 2º Festival Internacional de Circo do Rio de Janeiro, com o Porta-voz dos ”Pallasos en Rebeldia” Ivan Prado, que juntos, fazem ações em áreas de conflito usando o Clown como ferramenta de inclusão sociocultural e de mediação em conflitos (Palestina, México, Líbano, entre outros). O FestiClown Integra um espaço de solidariedade internacional, onde criou e tem realizado o Festival Internacional de Clown – FestiClown em países que sofrem com guerras e violência, como a Palestina, o México e o Líbano. O Pallasos en Rebeldía utiliza o Clown como ferramenta de inclusão sociocultural e de mediação em conflitos. Como no projeto original, o FestiClown Favela tem como identidade esse mesmo espírito alternativo e solidário.
Em sua apresentação no FestiClown Favela na Biblioteca parque do Morro da Rocinha ele cita que é muito importante a ligação da comunidade com a cultura circense , que a envolvência dessa mágica cultura com as crianças brasileira tornaria menos violenta uma sociedade, ” a criança é a esperança do futuro de um país melhor ” Leo Bassi elogia o alcance do 2º Festival Internacional de Circo do Rio. “É um evento que chegou às ruas, praças, lonas, favelas. Eu sou um comediante conhecido, com programa na TV espanhola, e poderia estar me apresentando em um teatro nobre da cidade, com ingressos caros. Mas vou fazer um espetáculo gratuito que vai chegar até o povo. Precisamos encontrar formar cada vez mais eficientes de dialogar com as comunidades mais periféricas”, acrescenta o artista.
Léo Bassi cita muito sobre o estilo Bufão, o chamado “funcionário” da monarquia encarregado de entreter o rei e rainha e fazê-los rirem. Muitas vezes eram as únicas pessoas que podiam criticar o rei sem correr riscos, uma vez que sua função era fazê-lo rir, assim como os palhaços fazem nos dias atuais, também conhecido como Faustaff ou Bobo da corte.
Com esse estilo Bufão de ser, Bassi não guarda papas na língua em dizer sobre problemas sociais, e culturais, que existem ao percorre o mundo em suas peças circenses, diz também que se encanta com os espetáculos artísticos que existem pelas ruas, emocionado cita um exemplo, os malabaristas de trânsito, os famosos “Artistas” que usam da arte do circo para a sobrevivência. E convida a todos para assistirem o encontro ao público que ele realizará neste domingo, as 17hr na Biblioteca Parque da Rocinha, e às 21h, no circo Crescer e Viver na Praça Onze, o espetáculo “O Melhor de Leo Bassi“ que encerrará o 2º Festival Internacional de Circo.
Mais Informações acessem:
http://www.festivaldecirco.com.br/
http://www.pallasosenrebeldia.org/