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Projeto ‘Focinhos da Maré’ pede atenção de autoridades e ajuda financeira para continuar ajudando animais abandonados

Com mais de 150 cães e 250 gatos sob seus cuidados, ela e sua equipe voluntária mantêm todos os animais castrados e com as vacinas em dia
Foto: Reprodução / Instagram
Foto: Reprodução / Instagram

Produção: Caio Vianna

A enfermeira veterinária Heloísa Gomes, de 65 anos, é a mente por trás do projeto ‘Focinhos da Maré’, que cuida, desde 2017, de cães e gatos que são abandonados e maltratados. Com mais de 150 cães e 250 gatos sob seus cuidados, ela e sua equipe voluntária mantêm todos os animais castrados e com as vacinas em dia. Mas, há um grande desafio: os enormes gastos com ração. Por isso, o projeto pede a atenção de autoridades e qualquer tipo de ajuda.

Mensalmente, são necessários mais de 600 kg de ração para os cães e 400 kg para os gatos. A enfermeira veterinária busca apoio das autoridades e da comunidade, já que a ração é sua maior despesa; serviços como a tosa também precisam de apoio.

Heloísa cuida de animais abandonados no Conjunto de Favelas da Maré.
Foto: Reprodução

Apesar de obter vacinas e castração gratuitas dos órgãos públicos, Heloísa está lutando para garantir a sobrevivência do projeto, apelando por ajuda financeira para manter esses animais protegidos e cuidados. A dedicação de Heloísa é um lembrete da importância de apoiar causas como essa, que fazem a diferença na vida dos animais em situações vulneráveis.

Para mais informações, acesse o Instagram: https://www.instagram.com/sosfocinhosdamare/

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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