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Canal da Prefeitura passa a acolher denúncias de racismo obstétrico

De acordo com levantamento da Defensoria Pública, em parceria com a Associação de Doulas do Estado, 31 gestantes denunciaram terem sido vítimas de violência obstétrica no Rio entre 2019 e 2023
Maternidade da Rocinha. Foto: Edu Kapps/Prefeitura do Rio

Mulheres negras que são vítimas de alguma violação médica antes, durante ou após o parto podem denunciar no canal 1746, da Prefeitura. A iniciativa pretende criar diálogos entre o Poder Público e movimentos negros e indígenas do Rio de Janeiro. A ação acontece a partir da lei nº 8.653/2024, de autoria de Thais Ferreira.

O racismo obstétrico nasce da ideia equivocada de que mulheres negras são mais resistentes a dor. A partir deste entendimento, as gestantes pretas, pardas e indígenas são submetidas a uma série de violações. Peregrinar em hospitais, não receber a assistência adequada e até manobras violentas na hora do parto são exemplos comuns e cruéis deste tipo de violação.

A denúncia pelo canal da Prefeitura é um importante avanço no enfrentamento a mortalidade materna. Sim, racismo obstétrico mata. Mães negras tem duas vezes mais chances de morrer do que mães brancas, de acordo com a pesquisa Nascer no Brasil do Ministério da Saúde.

A mandata da vereadora Thaís Ferreira produziu o Pequeno Manual de Antirracismo Obstétrico, uma cartilha elaborada pelo grupo de trabalho de combate ao racismo obstétrico no Rio de Janeiro.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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