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Horta Comunitária de Manguinhos: projeto oferece alimentos saudáveis e transforma vidas

Atualmente o projeto emprega 21 hortelãos, incluindo homens e mulheres de diversas idades, moradores de Manguinhos

Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Em Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, está localizada a maior horta comunitária da América Latina. O projeto mudou a vidas de muitos moradores gerando emprego, além de oferecer alimentos saudáveis por um preço acessível ou doados.

A Horta Comunitária de Manguinhos começou em 2013 financiada pela prefeitura. Atualmente o projeto emprega 21 hortelãos, incluindo homens e mulheres de diversas idades. Segundo Eduardo Cavaliere, Secretário Municipal de Meio Ambiente, a Horta de Manguinhos é um grande símbolo, usada como exemplo e inspiração para outras hortas da cidade.

Secretário Municipal do Meio Ambiente visita a Horta Comunitária de Manguinhos.
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Além de possibilitar que os moradores tenham acesso a alimentos saudáveis, a Horta de Manguinhos transforma vidas. “O nome dessa horta é Hortas Carioca, mas o sobrenome dela é Resgatar Vidas. Eu estava desempregado e não sabia o que ia ser de mim. Hoje, essa horta resgatou não só minha vida, como a de outras pessoas que trabalham aqui dentro”, afirma Ezequiel Dias, agente integrador.

Ezequiel Dias é agente integrador e faz parte do projeto desde 2013.
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Outro exemplo é a história de Dione Enedina. Para ela, a horta é uma grande ajuda. “Na minha vida essa horta foi tudo, porque na época eu me aposentei e fiquei chateada com a vida. De repente apareceu esse projeto, eu me inscrevi e falei ‘se me chamarem eu to dentro’. Essa horta aqui pra mim caiu do céu porque me ajudou muito e está me ajudando até hoje”, conta a hortelã.

Em entrevista, Dione Enedina conta sua história com a Horta de Manguinhos.
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Confira a reportagem abaixo:

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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