Saiba quais enredos retornam para Sapucaí nos desfile das campeãs e quais escolas conquistaram os estandartes de ouro no carnaval de 2025

Imperatriz Leopoldinense é a escola que mais se destacou neste ano
Enredos exaltando origens africanas se destacaram no carnaval de 2025. Foto: Joice Bento

O Carnaval de 2025 já tem uma escola campeã. A Beija-Flor de Nilópolis conquistou o 15° título com o enredo Laíla de Todos os Santos, que homenageia o carnavalesco que assinou desfiles históricos pela escola e faleceu em 2021. O samba-enredo que carrega memória e muito axé se torna ainda mais significativo por ser o último ano de Neguinho da Beija-Flor como interprete da Deusa da Passarela.

No próximo sábado, dia 8, voltam para a Marquês de Sapucaí outras cinco escolas. A segunda colocada foi a Acadêmicos da Grande Rio, com o enredo Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós, homenageando a cultura do norte brasileiro. A escola também conquistou o Estandarte de Ouro de Melhor Ala com a Gaiola das Loucas.

Em terceiro lugar, ficou a Imperatriz Leopoldinense. A Rainha de Ramos e do CPX levou água fresca para o Senhor do Ifón. O desfile contou a saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô. A Imperatriz foi a escola que mais conquistou estandartes de ouro. Os destaques foram como Melhor Escola; Melhor Bateria e Melhor Enredo.

A Unidos da Viradouro ocupou o quarto lugar com o enredo sobre Malunguinho, o rei dos três mundos e conquistou o estandarte de ouro nas categorias de Mestre-Sala e Porta-Bandeira. A Portela ficou em quinto lugar no ano em que homenageia Milton Nascimento com o enredo Cantar será buscar o caminho que vai dar no sol. Em sexto, ficou a Estação Primeira de Mangueira que celebrou a influência do povo Bantu na formação do Rio de Janeiro.

Confira as escolas e categorias do Estandarte de Ouro:

  • Escola: Imperatriz Leopoldinense
  • Comissão de frente: Mocidade
  • Mestre-sala: Julinho Nascimento, da Viradouro
  • Porta-bandeira: Rute Alves, da Viradouro
  • Bateria: Imperatriz Leopoldinense, do Mestre Lolo
  • Ala de passistas: Salgueiro
  • Baianas: Unidos da Tijuca
  • Samba-enredo: Beija-Flor
  • Enredo: Imperatriz Leopoldinense
  • Personalidade do Ano: Neguinho da Beija-Flor
  • Melhor ala: Gaiola das Loucas, LGBTQIAPN+, da Grande Rio
  • Puxador: Ito Melodia, Unidos da Tijuca
  • Inovação: Paraíso do Tuiuti
  • Revelação: não houve vencedor este ano
  • Melhor escola da Série Ouro: Porto da Pedra
  • Melhor samba-enredo da Série Ouro: Tradição
  • Fernando Pamplona: não houve vencedor este ano

Compartilhe este post com seus amigos

Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

Contato:
[email protected]