Projeto ‘Livros nas Praças’ chega na Cidade de Deus e em Del Castilho

O projeto tem como foco principal a democratização da leitura.
Foto: Divulgação

Imagina ter um ônibus adaptado em bibliotecas itinerantes percorrendo bairros locais. É isso que o projeto ‘Livros nas Praças‘ faz. Criado em 2012, o projeto leva cidadania, inclusão e cultura em lugares com menor oferta de leitura.

De maio a julho, o projeto estará percorrendo bairros com seu ônibus itinerante que possui um acervo de dois mil livros, incluindo obras em braille, fonte ampliada e audiobooks. A proposta é democratizar o acesso à leitura. E durante o mês de julho, o projeto ‘Livros nas Praças’ estará presente em duas localidades próximas à Linha Amarela, via expressa que interliga as zonas Norte e Oeste da cidade e administrada pela Lamsa, uma das patrocinadoras do projeto:

  • Praça da Confederação Suíça (Del Castilho) – 02/07 (quarta);
  • Praça Daniel (Cidade de Deus) – 04/07 (sexta).

O funcionamento acontece sempre das 10h às 16h e o empréstimo de livros é gratuito mediante apresentação de documento de identidade e comprovante de residência. Cada visitante pode levar até dois livros, que devem ser devolvidos no mesmo local da retirada. Além do empréstimo de obras, a iniciativa promove ações de incentivo à leitura, como contação de histórias, leituras dramatizadas e apresentações de teatro literário, sempre com foco em tornar a literatura acessível, criativa e lúdica para todas as idades.

Em seus 13 anos de existência, ‘Livros na Praça’ já beneficiou quase 540 mil visitantes, passando por cerca de 60 comunidades cariocas e diversas cidades do país. A iniciativa faz parte da ação conjunta do Ministério da Cultura e da Secretaria Municipal de Cultura, integrando o projeto a agenda oficial do Rio como Capital Mundial do Livro, reforçando o papel da leitura como ferramenta de transformação social.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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