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Pela sétima vez, escola no Alemão fica sem energia elétrica após furto de fios

Desde maio, a Escola Municipal Professora Vera Saback sofre com ataques constantes no sistema elétrico, prejudicando alunos e funcionários

Foto: Vilma Ribeiro/Voz das Comunidades

“Parece não ter fim”, desabafa Carla Fernandes, diretora da Escola Municipal Professora Vera Saback, localizada na Estrada Itararé, 1071, Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio. O espaço de educação foi novamente alvo de furtos de fiações elétricas nas dependências da instituição.

A situação, que acontece desde o início de maio deste ano e acumula sete registros de ocorrência, impossibilita a volta às aulas presenciais e prejudica o desenvolvimento educacional das crianças que estudam na escola.

Após os furtos constantes nas estruturas elétricas da escola, a instituição realizou, no último mês, obras focadas nas melhorias no sistema de fiação e planejava o retorno das aulas na segunda-feira que vem, no dia 2 de agosto. Mas, mesmo com esses aperfeiçoamentos no local e com data prevista para a volta das atividades, o novo furto na Vera Saback deixou a escola mais uma vez sem energia elétrica. E, agora, terá que reorganizar o calendário escolar.

“Ainda não sabemos, sei que a obra será realizada, mas acredito que não dará tempo para segunda-feira. Porém, nossos alunos serão atendidos pelo ensino remoto, caso não fique pronto”, explica a diretora Carla enquanto lamenta a situação.

A reportagem do Voz das Comunidades tem acompanhado a situação da Escola Municipal Professora Vera Saback, um dos centros de ensino mais tradicionais na região, desde o primeiro furto.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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