Festival Aquilombar ZO: evento gratuito para celebrar a cultura preta e indígena em Paciência

O projeto se propõe a ocupar território da Zona Oeste da cidade com memória e identidade da cultura preta e indígena
Aquilombar ZO, edição de 2023. Foto: reprodução / Zonas de Cultura

Zona Oeste é palco do Festival Aquilombar ZO. O evento traz uma programação pensada para reinterpretar a narrativa da cidade do Rio de Janeiro a partir das vivências e expressões de pessoas pretas e indígenas da região.

No dia 6 de julho, domingo, das 9h às 18h, todos os caminhos levam à Paciência, na Praça Tenente Otacílio de Oliveira (Vila Geni), na Zona Oeste do RJ. As atividades serão gratuitas e incluem: caminhada histórica guiada, lançamento de livro, feira de empreendedores locais, apresentações musicais e culturais, ciranda para as crianças, Ajeum tradicional, gastronomia afroindígena, chope gelado e muita diversão para toda a família.

Nesta edição, o festival celebra figuras esquecidas pela história, por exemplo, Maximiliano, João Benedicto, Justiniano e Theodora, além de lembrar os Tamoios e Tupinambás, pessoas e povos responsáveis pela preservação da memória local. O Aquilombar ZO é idealizado por historiadores Keila Vieira e Bruno Cruz, moradores de Zona Oeste, em parceria com o NOPH (Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica).

Além disso, o Aquilombar ZO surgiu em 2021 com a proposta de trazer outras histórias e ressignificar espaços e patrimônios históricos da região, a partir de um olhar decolonial e antirracista. A iniciativa colabora para o incentivo à educação e ao sentimento de pertencimento dos moradores, reforçando que quem pode contar as histórias é quem as vive.

Divulgação

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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