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Festa Literária das Periferias de 2022 celebra os 100 anos do Modernismo Negro

De 11 a 18 de fevereiro, o evento acontecerá no Museu de Arte do Rio e Museu da História e Cultura Afro-Brasileira
Foto: Divulgação / Flup
Foto: Divulgação / Flup

Amanhã, dia 11 de fevereiro, começa a Festa Literária das Periferias (Flup) 2022, em sua 11ª edição. A abertura vai contar com uma revoada de balões biodegradáveis, às 12h, que levarão colados a letra de “Carinho” do Pixinguinha.

A festa é um evento literário que ocorre em lugares marcados pela desigualdade social e excluídos de programações culturais na cidade do Rio de Janeiro. O evento passou pelas comunidades da Mangueira, Vigário Geral, Morro dos Prazeres e Babilônia.

Foto: Divulgação / Flup

Em 2018, chegou na Biblioteca Parque Estadual e, em 2019, no Museu de Arte do Rio de Janeiro. Em 2020, ocorreu de forma digital, expandindo para além do território brasileiro, chegando a sete países.

Neste ano, a Flup retorna à modalidade presencial no Museu de Arte do Rio – MAR e no Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab) com uma programação recheada de atrações. Abordando os 100 anos do modernismo negro, o evento questiona o apagamento cultural de artistas negros diante do protagonismo de intelectualidades paulistanas

Foto: Divulgação / Flup

De 11 a 18 de fevereiro, de 16h às 23h, o evento traz mesas de debate, apresentações culturais e shows, distribuídos nos auditórios dos museus. Entre as atrações, Taísa Machado traz o afrofunk, apresentações de DJ Rennan da Penha e também da Velha da Guarda da Portela. Para o público infantil, a Flup conta com contação de histórias com Anamô Soares, cinema e podcast Podlivro com o ator Miguel Ângelo junto com o grupo Pretinhas Leitoras.

A programação completa pode ser conferida no site https://www.flup.net.br/.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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