Agora é Lei: Programa Morar Seguro é criado no Rio

A política pública é voltada a segurança habitacional de comunidades expostas a riscos geológicos e ambientais
Para além do deslizamento o medo da casa cair. (Foto: Vilma Ribeiro/ Voz das Comunidades)
Foto: Vilma Ribeiro/ Voz das Comunidades

A partir desta segunda-feira (05), o Estado do Rio de Janeiro conta com política pública voltada à segurança habitacional de comunidades expostas a riscos geológicos e ambientais. A medida foi publicada no Diário Oficial. a Lei 10.761/25, sancionada pelo governador Cláudio Castro e aprovada pela Assembleia Legislativa (Alerj), institui o Programa Morar Seguro, de autoria do deputado Rafael Nobre (União).

O programa Morar Seguro é instituído com a finalidade de reduzir a vulnerabilidade de moradias localizadas em áreas com alta probabilidade de deslizamentos de terra, erosões e outros eventos ambientais severos. Conforme previsto, deverá ser elaborado um Plano Integrado de Mapeamento e Monitoramento de Áreas de Risco, para possibilitar a identificação e acompanhamento contínuo dessas regiões.

Entre as ações prioritárias estão obras de contenção e infraestrutura, reflorestamento, manejo ambiental e melhorias estruturais em residências, com foco na segurança das construções.

A escolha das áreas a serem contempladas serão decididas através de critérios como densidade populacional, histórico de desastres, vulnerabilidade socioeconômica e viabilidade técnica das intervenções. A lei também determina a criação de um cadastro de moradores em áreas de risco, em parceria com os municípios, com o objetivo de oferecer, quando possível, moradias seguras na mesma região da desocupação.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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