12ª edição do Encontro Nacional de Cultura Popular acontece de 10 a 13 de abril no Vidigal

O evento busca fortalecer a cultura afro brasileira,
Foto: Fabio Augusto

Entre os dias 10 a 13 de abril acontece o maior evento de cultura preta já realizado em favelas, o 12º edição do Encontro Nacional de Cultura Popular. O evento, realizado pelo Pontão de Cultura Vidigal, conta com programação gratuita para todas as idades e vai acontecer na sede do Pontão de Cultura Vidigal Capoeira, na Av. Presidente João Goulart, nº 737, Vidigal, Zona Sul do Rio, a partir das 17h.

O encontro promete reunir moradores do Vidigal, bairros vizinhos e visitantes de todas as partes do país, com uma programação diversificada e de acesso gratuito. Com o objetivo de fortalecer a cultura afro brasileira, o encontro trará uma série de atrações, incluindo lançamentos de livros e álbuns fonográficos, rodas de capoeira, intervenções teatrais, apresentações de danças afro-brasileiras, palestras, workshops e um grande encontro de mestres da cultura popular.

Foto: Fabio Augusto

Para Messias Freitas, mestre de capoeira e coordenador da instituição, a realização do evento vai além do entretenimento. “Manter viva a cultura popular dentro da favela é um ato de resistência. A capoeira e as expressões culturais afro-brasileiras carregam histórias, saberes e identidade. Esse encontro é um espaço de troca, valorização e fortalecimento da nossa ancestralidade”, conta o mestre.

O evento faz parte do Plano Anual Ponto de Cultura Vidigal Cultural, contemplado no Edital de Ações Locais 2024 – Edição Cultura Viva. Além disso, conta com o patrocínio da Funarte, por meio do edital Apoio a Ações Continuadas 2023 – Eventos Artísticos Calendarizados.

Para mais informações, acompanhe as redes sociais e o site da instituição.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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