Um incêndio ocorrido nesta tarde de sexta-feira (23) tomou proporções catastróficas da Pedra do Sapo, Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro. O fogo começou por volta das 16h, e atingiu a casa do morador Altamiro Lourenço da Silva, 65 anos, que mora na parte mais alta do morro. Altamiro perdeu tudo.
Ele conta que mora há tempos no morro, e estava dormindo no momento que foi acordado com vizinhos gritando “socorro” e jogando água na casa para tentar diminuir as chamas. “Ainda não sei o que fazer, ainda tá caindo a ficha, estava construindo minha vidinha aqui. Eu tô no quintal porque não posso entrar em casa, mas também, não sei o que fazer”, disse Altamiro sobre o ocorrido.
A casa do morador foi condenada e interditada pela Defesa Civil, que esteve lá por volta das 18h. O engenheiro do órgão relatou ao proprietário que a estrutura está estourada, com grandes chances de cair, e alertou para o risco de demolição. A Defesa Civil aconselhou que Altamira procurasse um abrigo ou casa de parentes, além de reforçar que buscasse o serviço de assistência social da Prefeitura.
Saiba como ajudar
O time de Impacto Social com o propósito de ajudar ao Sr. Altamira criou uma campanha de arrecadação e divulgou nas redes sociais oficiais do Voz das Comunidades.
CHAVE PIX: (21) 98588-9893
BANCO: Caixa Econômica Federal
Altamiro Lourenço da Silva
Fogo causou susto geral na Pedra do Sapo
Com o incêndio, os moradores correram para apagar os fogo, usando baldes com água e mangueiras nas partes mais altas. Por conta da fumaça forte, muitos saíram de suas casas. O Corpo de Bombeiros se posicionou na parte de baixo da favela e estendeu a mangueira até o alto para conter o fogo. Não houve feridos.
“Pegou fogo no mato seco. e se alastrou, os bombeiros vieram e controlaram o fogo na rua Icaguará. Eles ficaram também na João Rego perto do Morro”, contou Edizina, presidente da Associação de Moradores da Pedra do Sapo. “A Defesa Civil esteve aqui e falaram que iam fazer obras na pedreira que é um local que também dá trabalho. As pedras se soltam e caem na casas dos moradores”.