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Fiocruz e MNU lançam documentário sobre saúde nas favelas do Rio

Intitulado 'Saúde antirracista na favela, é possível?', documentário retrata situação da saúde de moradores em relação ao acesso e ao Estado
Foto: Rafael Costa / Voz das Comunidades

No último domingo (28), a Fiocruz junto com o Movimento Negro Unificado (MNU) lançaram o documentário ‘Saúde antirracista na favela, é possível?’. O material foi lançado na Arena Dicró, na Zona Norte do Rio. Cerca de 30 pessoas compareceram ao evento.

O documentário traz uma abordagem a partir da perspectiva de moradores sobre o acesso à saúde dentro das favelas. Um dos pontos de destaque do documentário são as operações policiais e de estas afetam comunidades de forma direta. Durante as incursões, alguns serviços das unidades de saúde precisam ser interrompidos. Além disso, nos períodos após as operações, o número de atendimentos cresce nas unidades de saúde.

Lançamento do documentário ‘Saúde antirracista na favela, é possível?’ contou com representantes do Movimento Negro Unificado do Rio de Janeiro e da Fiocruz
Foto: Rafael Costa / Voz das Comunidades

Para João Batista, coordenador do MNU do Rio de Janeiro, o documentário representa um grande marco para o movimento e para a Fiocruz. “É o nosso primeiro trabalho em conjunto com a Fiocruz e estamos muito felizes. O documentário mostra como o assunto é muito tocante, principalmente para as pessoas que moram em favelas, em maioria, pretas. E o acesso à saúde é muito relacionado a isso. São necessárias ações do Estado para que a nossa população preta tenha acesso integral à saúde”, pontuou.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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