No último domingo (28), a Fiocruz junto com o Movimento Negro Unificado (MNU) lançaram o documentário ‘Saúde antirracista na favela, é possível?’. O material foi lançado na Arena Dicró, na Zona Norte do Rio. Cerca de 30 pessoas compareceram ao evento.
O documentário traz uma abordagem a partir da perspectiva de moradores sobre o acesso à saúde dentro das favelas. Um dos pontos de destaque do documentário são as operações policiais e de estas afetam comunidades de forma direta. Durante as incursões, alguns serviços das unidades de saúde precisam ser interrompidos. Além disso, nos períodos após as operações, o número de atendimentos cresce nas unidades de saúde.
Para João Batista, coordenador do MNU do Rio de Janeiro, o documentário representa um grande marco para o movimento e para a Fiocruz. “É o nosso primeiro trabalho em conjunto com a Fiocruz e estamos muito felizes. O documentário mostra como o assunto é muito tocante, principalmente para as pessoas que moram em favelas, em maioria, pretas. E o acesso à saúde é muito relacionado a isso. São necessárias ações do Estado para que a nossa população preta tenha acesso integral à saúde”, pontuou.