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Capsi Visconde de Sabugosa acolhe crianças e jovens do Alemão e Penha com transtornos mentais

A unidade, especializada no público infanto-juvenil, faz acolhimentos diários, de segunda a sexta
Márcia é diretora da unidade e Andressa é coordenadora técnica (foto: Jacqueline Cardiano)
Márcia é diretora da unidade e Andressa é coordenadora técnica (foto: Jacqueline Cardiano)

No município do Rio, os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), são unidades que prestam acolhimento às crises de saúde mental nas formas mais graves ou que ocorrem com grande frequência. Pessoas com transtornos mentais relacionados ao uso abusivo de álcool e outras drogas também são acolhidas por esses centros.

As crianças e adolescentes de até 18 anos, moradoras do Complexo do Alemão e Complexo da Penha, são assistidas pelo Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) Visconde de Sabugosa, localizado na praia de Ramos. A unidade, especializada no público infanto-juvenil, faz acolhimentos diários, de segunda a sexta, das 8h às 17h. 

A coordenadora técnica do Capsi, Andressa Ferreira, diz que as pessoas são encaminhadas ao local pelas clínicas da família. Mas os casos chegam também por outras indicações. “A gente recebe encaminhamento, às vezes, de escolas, hospitais e até mesmo do terceiro setor (Ongs). 

Reforçando a questão dos atendimentos, a diretora da unidade, Márcia Domingues,  ressalta que o lugar fica disponível a quem precisar. “Nós estamos de portas abertas. Chegou aqui, a gente acolhe. Mas geralmente, a gente tenta filtrar por conta da demanda, que é muito grande”.

As duas profissionais também revelam que o Capsi está em busca de parcerias para ajudar no tratamento das crianças e adolescentes. Educadores físicos, professores de artes, dança e outras pessoas interessadas em colaborar podem procurar a unidade. “A gente entende a saúde mental de forma ampliada, integral. Então, muitas vezes, fazer um esporte, um lazer, é cuidar da saúde mental também. A proposta desta parceria é ampliar o leque de possibilidades de tratamento deles”, conclui Andressa. 

Crianças fazem atividades com o educador esportivo.
Foto: Jacqueline Cardiano / Voz das Comunidades

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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