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Grupo Ser Favela volta a abrir shows no Rock in Rio

Percussão, funk, acrobacias e muita dança. O espetáculo Ser Favela é apresentado antes de cada artista subir no palco do Espaço Favela.
Espetáculo Ser Favela apresentado no Rock in Rio. Foto: Bruno Itan / Voz das Comunidades

Famosos por abrirem os shows de cada artista que passa pelo Espaço Favela na edição passada do Rock in Rio, o Grupo Ser Favela está de volta com a sua percussão, funk, acrobacias e muita animação.

Liderados por Johayner Hildefonso, cria de São Gonçalo, região fluminense do Estado do Rio, o grupo é formado por artistas que utilizam latas e instrumentos de bateria como percussão. Além de coreografias super animadas, o grupo faz acrobacias e tudo ao som de muito batuque, funk e músicas remixadas.

“É sempre bom demais estar de volta ao Rock in Rio. A gente nunca acostuma. Parece que é a nossa primeira vez”, conta Johayner, que ao voltar ao festival percebeu que o local do Espaço Favela mudou e novas atrações deram as caras também. Ele conta que é sempre uma novidade estar no Rock in Rio.

Johayner conta sempre que está no Rock in Rio parece ser a primeira vez. Foto: Uendell Vinicius / Voz das Comunidades

O grupo, formado por artistas de favelas de todo o Rio, está apresentando no festival o espetáculo Ser Favela. Johayner explica que é feita uma audição e que esse ano tem até artistas internacionais no grupo. “Eu acho que o Rock in Rio é isso. É uma mistura. É necessário misturar todo mundo. A gente vai se conectando com todas as favelas e com todas as pessoas”.

O espetáculo vai ser apresentado todos os dias do Rock in Rio, no Espaço Favela, sempre antes dos artistas subirem no palco.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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