Moradores reclamam de buraco com esgoto à céu aberto há quase dois meses no Inferno Verde
Não é de hoje que um buraco enorme no meio da Travessa das Pedreiras vem preocupando os moradores da comunidade da Palmeiras. O local conhecido como Inferno Verde, tem uma passagem bem estreita e com a abertura do asfalto, dificultou o tráfego de motos, bicicletas e até mesmo das pessoas. Um risco notório a qualquer um, inclusive as crianças que brincam por ali.
Um morador, via WhatsApp do Jornal Voz da Comunidade (99535-9185), relatou um pouco sobre o buraco e nos mandou fotos, pedindo para que a equipe de jornalismo do Voz os ajudassem porque a situação está deplorável. Dona de casa, Ana Tereza mora em frente ao buraco e diz que não é nada agradável: – Em dias de chuva, o buraco enche d’água causando uma enorme poça com odor fedorento e com o desnível da rua, a água escorre até o campo da rua abaixo – afirma.
Todavia, é um desrespeito para com a população daquela localidade, porque ninguém merece vivenciar nesse cenário de degradação todos os dias. Eles ainda não acionaram nenhum órgão competente porque não sabem a quem reclamar.
Segundo Tereza, houve um estouro em um ponto de esgoto na mesma rua, com distância máxima de dois metros entre um e outro. Numa tentava de solucionar o problema, um morador não identificado cavou um buraco para amenizar a situação, porém o mal cheiro agravou-se.
A céu aberto um pouco mais de um mês, os moradores e comerciantes reclamam que o cheiro é insuportável e a venda caiu bastante. “Quem tem a sala de frente para a rua, não dá nem para almoçar”, diz Ana, indignada com a falta de preocupação por partes das autoridades em geral. Os pais deixam seus filhos brincarem na rua, mas com uma grande preocupação de algum incidente ocorrer naquele imenso buraco. A população daquela localidade pede a colaboração dos órgãos competentes para que uma providência seja tomada, porque respirar, se alimentar com o mal cheiro a sua volta é inadmissível. Eles se perguntam até quando essa situação desagradável vai permanecer.
Nós entramos em contato com as autoridades competentes por e-mail e a resposta foi a seguinte por telefone às 15:01 do dia 13 de agosto de 2015: “Informamos que há uma demanda excessiva de problemas a serem resolvidos pelo Rio de Janeiro capital e estado, em breve daremos uma posição.” Recebemos logo em seguida um e-mail da CEDAE pedindo o contato do jornal.