Elizabete Aparecida, uma paulista de 57 anos, que chegou ao Complexo do Alemão com 10 anos de idade, conversou com o Voz da Comunidade e contou um pouco de sua trajetória e sua parcela de construção da nossa favela. Mais conhecida como Tia Bete, ela começou a alfabetizar crianças na laje de sua mãe, em 1977.
– Comecei ensinando as crianças que não tinham conseguido vagas nas escolas. Logo depois, os adultos começaram a me procurar. Dava aula de dia, de tarde e a noite. A educação é necessária para um país melhor. Disse Tia Bete.
Atualmente, ela administra dois espaços, um deles, o Ponto Cultural Oca dos Curumins, onde aulas de capoeira, dança, teatro, entre outros são oferecidos. Existe também, dentro da Oca, todos os sábados o encontro do grupo A.A (Alcoólicos Anônimos). Muito brilho e garra são perceptíveis no olhar dessa guerreira. A matéria completa estará, brevemente, em nosso impresso.