Assessoria
Em comemoração ao Dia Mundial da Água, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realiza no próximo domingo (22), por meio da Vigilância em Saúde Ambiental, ações lúdicas e interativas com a comunidade na Praça do Centenário. A programação, realizada em parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer (Semel), dentro do Projeto “Lazer na Praça”, das 8h às 14h, tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da água para a vida do planeta e a necessidade do uso racional dela, que se mostra cada vez mais escasso em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.
“A partir da ação deste domingo passaremos a trabalhar também com as escolas da rede pública, enfatizando, com palestras, distribuição de material informativo e passeios, o controle sobre a utilização da água potável que ainda está disponível ao consumo humano”, afirma o coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental, Alex Tenório.
O Dia Mundial da Água foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, durante a Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO 92), realizada no Rio de Janeiro, sendo comemorado anualmente no dia 22 de março como forma de concentrar a atenção sobre a importância da água doce e defender o manejo sustentável do produto.
A cada ano, a data destaca um aspecto específico da água potável. Para 2015, a ONU definiu como tema das comemorações “Água e Desenvolvimento Sustentável”, que tem a intenção de estimular a elaboração e divulgação de medidas práticas para a utilização conjunta e consciente da água potável.
“De acordo com a ONU, embora haja água doce suficiente para todos, os recursos são distribuídos de forma desigual. Em muitas regiões do planeta, a água é cada vez mais escassa devido a fatores como crescimento populacional, urbanização, poluição, desenvolvimento econômico e mudanças climáticas”, explica Alex.
Dados
O Brasil é considerado o maior reservatório de água no mundo, por possuir 12% da água doce superficial do mundo e 70% da água disponível para uso estão localizados na Região Amazônica. Um exemplo é a bacia do Rio Amazonas, que é a mais extensa rede hidrográfica do planeta e partilha seus recursos, desde 1978, com países como Peru, Bolívia, Equador, Colômbia, Venezuela e Guiana. Os 30% restantes distribuem-se desigualmente pelo país, para atender a 93% da população.