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Rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense sofre ofensas racistas nas redes sociais

Maria Mariá foi alvo de ataques racistas após vídeo ser publicado nas redes sociais
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

A renomada rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense, Maria Mariá, recentemente tornou-se vítima de ofensas racistas nas redes sociais, após compartilhar um vídeo de sua performance de samba durante as eliminatórias dos sambas-enredo para o Carnaval 2024. O incidente, que ocorreu no último sábado (23) durante as eliminatórias realizadas na quadra da escola, localizada em Ramos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, chocou a comunidade do samba.

Maria Mariá, conhecida por sua paixão pelo samba, se consolida como a Rainha de Bateria do CPX. Ela participava de uma das etapas das eliminatórias de samba-enredo da escola de samba quando foi filmada. O vídeo foi para a rede X (antigo Twitter). Lá, a rainha foi alvo de comentários racistas por parte de usuários.

“O SAMBA É UNIVERSIDADE FAVELADA”, escreveu Maria Mariá após repercussão

Também nas redes sociais, Maria Mariá fez uma declaração. “O angulo é uma das coisas mais poderosas que existem, assim como a sua palavra : o dispêndio de energia e a intenção. Ainda bem que entendo muito bem o lugar no qual estou e vivo feliz”, publicou nas redes sociais. A rainha da Imperatriz Leopoldinense recebeu apoio de outras figuras ilustres do carnaval como Mayara Lima e Evelyn Bastos.

A Imperatriz Leopoldinense também se pronunciou em solidariedade a Maria Mariá, condenando veementemente os comentários racistas.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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