Gustavo Lopes
Voz das Comunidades Alagoas
A luta para que a passarela que divide os bairros do Canaã e Santo Amaro, em Maceió, seja reformada continua sendo apenas promessa. Há três meses da publicação de outra reportagem, também feita pelo Voz das Comunidades, voltamos ao local e constatamos que a situação é a mesma de antigamente; o pedido já é antigo.
A passarela que divide os bairros apresenta sinais de desgaste. O ferrugem toma conta de toda a extensão da passarela. Tanta umidade, que é possível ver matos crescendo pela escadaria. Em alguns locais chega a minar água.
Segundo moradores, vários projetos foram enviados a prefeitura, mas nada foi feito. “A passarela está em situação decadente. Ela tem buracos e ferrugens. As placas estão soltas. Já entraram e saíram gestões e nada foi feito”, disse um morador que preferiu não se identificar.
Valdecir trabalha com vendas no local e já presenciou vários acidente, que segundo ele, por conta do medo de passar pela passarela, os pedestres preferem arriscar a vida. “Uma senhora de idade ia passando e eu disse que ela fosse pela passarela. Ela não me ouviu e, ao tentar atravessar a avenida, foi atropelada,” relatou.
Outro grande problema relatado por moradores são os constantes assaltos praticados no local, devido à falta de iluminação. “Aqui os assaltos são constates. Quer seja de noite ou de dia. Pra assalto não tem hora. Já fui assaltado vários vezes que perdi as contas,” relatou outro morador.
Segundo os moradores, o ideal seria que a prefeitura de Maceió colocasse uma grade no canteiro central da Avenida Durval de Góes Monteiro como existe na Fernandes Lima. Assim, os pedestres seriam obrigados a passar pela passarela.
Na reportagem feita pelo Voz das Comunidades, no dia 12 de agosto, a assessoria da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) informou que já existe um projeto ainda para este ano. “O processo para a o custo da reforma foi enviado para a Secretaria de Infraestrutura do Município, responsável pela execução. Mas, o processo teve que retornar à SMTT para algumas correções e já foi encaminhada de volta para a Seminfra a fim de que deem seguimento e assim iniciar a reforma” disse. Mas, na realidade, o projeto não saiu do papel.