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Pipoca Palomithas: Conheça toda história dessa delicia

Um dos grandes diferenciais é o fato de ser produzida sem conservantes e com o mesmo sabor daquela pipoca que a gente faz em casa
Pipoca Palomithas
Pipoca Palomithas

Um punhado de milho, uma panela no fogo, um pouquinho de óleo e assim a pipoca fica pronta, mas além disso a Pipoca Palomithas tem por trás de seu sabor irresistível, uma história de empreendedorismo e superação da idealizadora Josy Fernandes.

Nascida e criada em Petrópolis, Josy começou a trabalhar muito cedo e entre um trabalho e outro acabou conhecendo seu sócio Leandro, e a partir daí foi morar em Caxias.

Ainda vendedora de loja, Josy notou numa visita ao trabalho do Leandro que atendia na cantina de um colégio, o tanto que as crianças compravam pipocas e ficou com a ideia de produzir pipocas para vender em colégios.

‘Se a pipoca vendia naquele colégio, a pipoca poderia vender em outros colégios do Rio de Janeiro, só que eu não tinha 1 real’, contou ela.

Sem medo de colocar a mão na massa Josy fazia faxina, pintava grades e assim de pouquinho em pouquinho ia conseguindo o mínimo para investir em suas pipocas. E com apenas R$5,00 reais, foi ao mercado comprar milho, óleo e saquinhos para fazer suas primeiras pipocas.

LEIA: Cinema no Morro: Centenas de crianças da Vila Cruzeiro se divertem no Konteiner

Com muita força de vontade de viver do seu negócio, a empreendedora foi em busca de seu primeiro cliente, e até hoje não esquece o que aconteceu há 17 anos atrás, onde deixou suas pipocas na escola sem perspectiva de venda, afinal, a sua primeira cliente achou que seria difícil à venda de pipoca já que havia um pipoqueiro na porta do colégio, mas com muita coragem, Josy propôs que a pipoca ficasse ali para fazer um teste e foi surpreendida com a venda.

‘Eu estava em casa e aí recebi a ligação da dona Regina do Colégio avisando que minha pipoca tinha sido vendida. Eu virei pra minha mãe e falei: mãe to rica’ disse Josy, que a partir daí resolveu apresentar para outros colégios.

Preocupada com sabor e qualidade, Josy sempre prezou pela qualidade do seu produto e um dos grandes diferenciais da Pipoca Palomithas é o fato de não ter conservante e de ter o mesmo sabor daquela pipoca que você faz em casa.

A Pipoca Palomithas está apoiando o projeto Cinema no Morro, que acontece na Vila Cruzeiro. Foto: Voz das Comunidades

E além de cuidar de todo processo de criação, a pipoca que conquistou todos os cantos do Rio de Janeiro, nos sabores: tradicional ou caramelizadas, também busca maneiras de ajudar, e, no próximo dia 05/08 estará presente no ‘Cinema no Morro’ que é realizado no Espaço Cultural Konteiner em parceria com Voz das Comunidades, levando as deliciosas Pipoca Palomithas para as mais de 250 crianças que irão curtir uma sessão especial de cinema.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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