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PC confirma que acusado de matar Barbara Regina esteve durante dois anos ‘escondido’ no Paraguai

(Crédito: Divulgação)
(Crédito: Divulgação)

Daniel Paulino
Voz das Comunidades Alagoas 

O delegado geral da Polícia Civil de Alagoas Carlos Reis, confirmou durante entrevista que o acusado de matar Barbara Regina, identificado como Otávio Cardoso da Silva Neto, natural da cidade de Murici, esteve escondido da justiça alagoana durante os últimos dois anos no Paraguai.

De acordo com o delegado, o acusado vinha sendo monitorado, mas a prisão de Otávio não esta sendo fácil pelas fugas bem planejadas que vem sendo arquitetadas pelo criminoso e acaba dificultando o trabalho da polícia para que a prisão seja deflagrada. ”Ele já residiu em muitas casas, hotéis e até mesmo apartamentos de alto padrão, mas fica por pouco tempo nesses locais e acaba fugindo”, disse.

Otávio foi visto pela última vez ao ser fotografado em uma festa pública logo após a conclusão do inquérito por um site de eventos local em uma cidade vizinha a Murici. Após o registro, o acusado foi dado como foragido da justiça e nunca mais foi visto.

O Caso

Bárbara Regina foi brutalmente assassinada e queimada na zona rural de Rio Largo, após ser vista pela última vez saindo de uma boate em Maceió acompanhada por Otávio Cardoso. A polícia já concluiu o inquérito em 2013 apontando Otávio como o autor material e a jovem Vanessa Ingrid como autora intelectual do crime.

Vanessa Ingrid foi presa acusada da morte da jovem Franciellen Rocha, que foi assassinada com os mesmo modos operantes que Bárbara Regina. A criminosa está presa e responde as acusações de crimes como tráfico de drogas e de outros.

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EDITORIAS

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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