O que você precisa saber sobre as mudanças no Pix em 2025; confira

Novas regras para transações financeiras reforçam fiscalização e transparência
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

A partir de 1º de janeiro de 2025, a Receita Federal passou a monitorar transações financeiras realizadas via Pix, além de operações com cartões de crédito e outras formas de pagamento. A medida busca ampliar o controle e a fiscalização de grandes movimentações financeiras no país, promovendo transparência e combate à evasão fiscal.

O que muda para os usuários do Pix?

O monitoramento será aplicado a transações que ultrapassem os seguintes valores:

  • R$ 5 mil ou mais para pessoas físicas;
  • R$ 15 mil ou mais para pessoas jurídicas.

Essas informações serão reportadas semestralmente pelas instituições financeiras através do sistema eletrônico e-Financeira, integrado ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).

Apesar do novo controle, não haverá impacto direto para a maioria dos usuários. Pessoas físicas continuam isentas de tarifas no uso do Pix para transferências pessoais, exceto em situações específicas já previstas desde o lançamento do serviço em 2020.

Pix continuará isento de taxação?

O Banco Central não anunciou mudanças nas regras de cobrança para o uso do Pix em 2025. As tarifas existentes seguem aplicáveis apenas em casos específicos, como:

  • Uso de QR Codes dinâmicos para recebimento;
  • Recebimento de Pix para fins comerciais;
  • Ultrapassar o limite de 30 transações mensais.

Essas cobranças afetam, principalmente, microempreendedores individuais (MEIs) e empresas, e não o uso cotidiano do Pix por pessoas físicas.

Por que o monitoramento foi ampliado?

A Receita Federal explicou que o objetivo das medidas é garantir maior controle sobre operações financeiras, alinhando-se a compromissos internacionais de transparência e combate à fraude fiscal. Com o aumento da digitalização de pagamentos, como o Pix, o Fisco (órgão federal responsável por fiscalizar toda e qualquer pessoa, física e jurídica, no que se refere a impostos) busca acompanhar a evolução do sistema financeiro, garantindo o recolhimento correto de tributos.

Para o cidadão comum, o Pix segue sendo uma ferramenta prática, segura e gratuita para a maioria das transações. Já empresas e instituições financeiras terão mais obrigações no reporte de dados.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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