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Novo estágio do programa Minha Casa, Minha Vida é debatido em audiência pública na Alerj

Debate aconteceu na Alerj e reuniu moradores e lideranças políticas
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Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

O Rio de Janeiro se prepara para receber um novo estágio do programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal. O programa de habitação foi criado em 2009 na gestão anterior do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e agora, em 2023, retorna para construção de moradia para população. Nesta quinta-feira (29), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), aconteceu uma audiência pública promovida pela Comissão de Política Urbana de Habitação da Alerj sobre o programa e reuniu políticos, lideranças e moradores de comunidade.

O deputado Yuri (PSOL). “Falando do Minha Casa, Minha Vida, quando a gente pega Petrópolis, foram entregues cerca de 700 unidades na faixa 1 do programa. Para as famílias vítimas da tragédia de 2011. Essas famílias esperaram mais de 10 anos para receber suas unidades. E quando entraram nas suas casas, encontraram vazamentos de águas, problemas de esgoto, vício construtivo… Isso que não pode acontecer com essa nova etapa programa”.

Outros representantes de instituições de urbanização também estiveram presentes, assim como os moradores, que falaram diante da abertura do microfone. Tópicos como aluguel social, demora na entrega de moradia e a burocracia foram abordados pela população.

Camilla Moradia, que estava presente na audiência, classificou estes pontos. Ela situou a todos que responsabilidade do aluguel social é da gestão. Camila pontou isso após a fala da mesa de que pessoas estariam recebendo até cinco valores diante de cadastramentos repetidos. Após passar o dia todo na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

“Apesar da audiência ter sido cansativa, saio com otimismo. Já montamos um grupo com as lideranças que estavam presentes, estamos visando como será o processo com projetos de lei. São muitos anos contando a mesma história.. A gente avança pouco, mas é uma expectativa boa. Tem diálogos, tem desenvolvimento. Tínhamos políticos de esquerda, direita e centro, o que é bom. Nossa luta por moradia precisa de muitos parlamentares de todos os segmentos seja lá qual for. Acreditamos que seja o começo de uma nova etapa.”

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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