Daniel Paulino
Voz das Comunidades Alagoas
Durante o recolhimento de depoimentos de testemunhas sobre o caso do envenenamento de 30 cães que estavam no Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (Neafa), o promotor Flavio Gomes, que está investigando o caso, questionou uma das testemunhas sobre onde os animais que eram mortos estavam sendo enterrados e ela afirmou que seria em um terreno baldio ao lado do Neafa.
A presidente da Comissão de Meio Ambiente e Bem Estar Animal, Cristiane Leite, confirmou o depoimento de uma testemunha que teve a identidade preservada. ”Estávamos no momento em que a testemunha afirmou isso e pra nós, foi uma surpresa e agora temos mais uma parte do quebra-cabeça para averiguarmos e solicitar que a perícia e exames sejam feitos no terreno que fica nas proximidades”, afirmou.
Ainda segundo a Cristiane, em Maceió, atualmente não existe cemitério para animais e pra ela isso não é a melhor opção. “Há uns três anos atrás, soube que existia um cemitério para animais na parte alta de Maceió, mais após um tempo fiquei sabendo que ele acabou sendo interditado, pois para ter um cemitério em funcionamento é necessário uma série de documentações e autorizações e, provavelmente, eles não tinham”, disse.
Já sobre os cemitérios de animais, Cristiane discorda. “Na verdade, Maceió precisa de crematórios para animais e não cemitérios, pois prejudica e muito o solo e o lençol freático fazendo com que bactérias e sérias doenças possam chegar até na água que é conduzida pelas tubulações até as residências”, frisou.
O Portal Voz das Comunidades tentou entrar em contato com o delegado Gustavo Pires, do 11º Distrito Policial, que investiga o caso, mais não obtivemos êxito.