Moradores da Fazendinha, do Complexo do Alemão, reclamam de buraco aberto há mais de 1 ano

Buraco localizado na Rua Jasmin abriu quando uma máquina da Comlurb fazia limpeza no local
Buraco Fazendinha
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

O causado por uma máquina da Comlurb na região da Fazendinha continua dando dor de cabeça para os moradores. Localizado na Rua Jasmin, no Complexo do Alemão, o buraco atrapalha a passagem pelo local e já causou muitos acidentes de pedestres.

A moradora Maria das Neves, 65 anos, relata já viu uma criança cair no buraco. Ela conta que a criança se machucou e mesmo depois de reclamações da população, ninguém fez nada. “Esse buraco está muito perigoso. É difícil de passar com as motos que sobem aqui”, reclama.

Iluminação na região também é um problema

Cleide Ferreira, de 67 anos, também relatou a dificuldade de passar pelo local. “Vai ser complicado para os moradores desse lado, daqui a pouco ninguém consegue passar”. Outro problema que preocupa Dona Cleide é a falta de iluminação na região. “Os postes também estão sem luz. Um morador colocou um refletor para ter luz aqui. Mas quando ele apaga, fica um breu”, explicou.

Mais de um ano sem resposta nenhuma

No final do ano de 2022, a equipe do Voz das Comunidades esteve no local e registrou a indignação de moradores com o buraco aberto. Na época, a equipe entrou em contato com a Secretaria de Conservação, que respondeu que estudava um plano para realizar obras de reparo no local. Veja a reportagem na íntegra:

O Voz das Comunidades entrou em contato com a Secretaria de Conservação questionando sobre quando que obras de reparo serão feitas no local. Até o fechamento desta matéria, a secretaria ainda não tinha retornado o nosso contato.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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