A represa de Santarém, localizada dentro da área da empresa Samarco Mineração, na cidade de Mariana-MG, rompeu na tarde de 5 de novembro, por volta de 16 horas. Informações desencontradas dão conta de duas mortes e segundo as autoridades, é impossível, ainda, fornecer dados corretos sobre a tragédia, tanto sobre perdas humanas quanto prejuízos ambientais.
O distrito de Bento Rodrigues (região de Mariana), foi inundando pela lama tóxica de rejeitos da Santarém, que é considerada por muitos, umas das maiores represas de rejeitos da América Latina. Ainda segundo as autoridades, é impossível chegar ao distrito de Bento Rodrigues, umas das áreas mais afetadas pela tragédia.
A empresa de rejeitos coleta resíduos, inclusive substâncias tóxicas, da lavagem feita durante o beneficiamento do minério. O secretário do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Mariana, afirma que somente trabalhadores terceirizados estavam no local no momento do acidente.
De acordo com o Secretário do Sindicato, um homem morreu, mas não afetado pelo rompimento, mas vítima de um ataque cardíaco. Uma outra barragem localizada logo abaixo, foi alagada e transbordou. Segundo o Secretário do Sindicato dos Metalúrgicos afirma que o acidente poderia ter sido ainda pior. Segundo os Bombeiros Militares, helicópteros do Batalhão Especializado em Soterramentos foram enviados ao local para auxiliar nas buscas.
O número de vítimas fatais pode aumentar devido ao número, também ainda incerto, de pessoas desaparecidas, que podem chegar a trinta.
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Identificado corpo de segunda vítima da tragédia de Mariana, Sileno de Lima trabalhava em uma empresa terceirizada pela Samarco. A vítima estava entre as 25 pessoas desaparecidas.
Silemo era motorista pela empresa Iintegral Engenharia que prestava serviço para a empresa Samarco.
Atualmente são 24 desaparecidos, e contudo, os bombeiros descartam possibilidades de encontrarem os demais corpos desaparecidos.
Diversos pontos da cidade de Belo Horizonte promove arrecadações para ajudar aos desabrigados. Doações de roupas, água potável, alimentos não preteríveis, roupas e colchões estão sendo aceitas.
Uma central de recolhimento será aberta nesta quarta-feira na praça central de Belo Horizonte, onde concentra maior fluxo de pedestres da cidade.
Meu nome é Dionei Max, tenho 27 anos e moro em Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou ator (em formação, pela PUCMinas) e modelo fotográfico agenciado por uma agência de modelo e atores de Belo Horizonte. Desenvolvo trabalhos de social médias e Mkt digital para alguns cantores de igrejas evangélicas de BH. Sou cristão, praticante. Completamente apaixonado pela comunicação, pelo dom de expressar através da informação.