A importância do Outubro Rosa

O Outubro Rosa teve início nos Estados Unidos, quando a Fundação Susan G. Komen for the cure lançou um laço cor-de-rosa e distribuiu em uma corrida pela cura do câncer de mama. A campanha foi crescendo e ganhou dimensão mundial e, hoje, este mês é reservado para falar sobre o assunto e orientar as mulheres e homens, principalmente com mais de 50 anos.

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), em parceria com outras empresas divulgam diversas informações a respeito da doença no Brasil, como as principais causas, sintomas, como prevenir etc. Confesso que, por conta da idade, não me preocupava tanto com a campanha, mas, hoje, percebo que o quanto antes nos esclarecermos, melhor.

Segundo dados do G1, com colaboração do Hospital Sabin, quando descoberto em estágio inicial o câncer de mama tem 95% de cura. Para isso, nós temos que conhecer nosso corpo, nos tocarmos e quando percebemos algo diferente o correto é procurar um médico para que sejam feitos os exames. Se o diagnóstico for positivo, a paciente deve procurar o tratamento adequado para o seu caso.

O tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), não é nada fácil. Uma reportagem realizada pelo Bom Dia Brasil, informou que cerca de 130 tomógrafos estão quebrados em hospitais públicos no país. Isso, com certeza, prejudica os pacientes que dependem do SUS e ainda sofrem com a burocracia para conseguirem remédios, exames etc.

Precisamos cuidar da nossa saúde, realizar consultas periódicas, prestarmos atenção nas orientações médicas, fazer atividades físicas para prevenirmos não só o câncer de mama, mas outros como o de pele, útero. Além disso, é importante interagirmos com a campanha, ajudarmos a divulgar para que ela atinja um número cada vez maior de pessoas.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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