Quebrando o preconceito de que modelo só pode ser magrinha, a produtora de moda Juliana Henrik inova com modelo gordinha, e ainda levou uma menina que teve paralisia infantil para a passarela do desfile “FAVELA É FASHION” na edição deste ano.
O desfile era muito esperado no Complexo do Alemão, pois durante o ano inteiro o projeto funciona para transformar a vida de pessoas que vivem em áreas periféricas e na Baixa Fluminense, no Rio.
– Estou muito emocionada com a realização deste sonho. Quero mostrar pro mundo da moda que todo mundo pode ter essa oportunidade. Não importa se é negro. Não importa se é branco. Não importa não está no padrão que é imposto pelo mercado. Não importa se tem alguma deficiência. Todo mundo tem que ter a oportunidade! Temos que acabar com este estereótipo. A gente só precisa de algum apoio pra alcançarmos nosso objetivo. Muitos desses jovens não tem nem dinheiro da passagem pra ir pro curso e eu tenho que tirar muitas vezes do meu bolso — conta a criadora do projeto Favela é Fashion e realizadora do desfile.