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Falta de saneamento básico prejudica moradores da região da Fazendinha no Complexo do Alemão

Lixo, ratos, esgoto e água parada... Há 5 anos essa é uma reclamação dos moradores da Rua Tangapeme
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Não é de hoje que a falta de saneamento básico na região da Fazendinha, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, assombra os moradores, principalmente aqueles da rua Tangapeme, na altura do número 49. A equipe do Voz das Comunidades tem acompanhado o caso há anos e a reclamação continua recorrente e sem solução por parte das autoridades: água parada, lixo acumulado, esgoto a céu aberto e matagal.

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Ingrid Melo (31), moradora da região, conta que dificilmente limpam o local e sempre que chove a água da chuva entra e inunda as casas ao redor. A água da chuva se mistura com o esgoto. E a presença de ratos e larvas é algo frequente. “Eu precisei fazer uma obra na minha casa para aumentar a altura do degrau, para quando chover, não entrar esgoto na minha casa. Eu consegui fazer obra e quem não conseguiu?”, questiona.

A moradora conta que já entrou em contato com diversas autoridades. “Eu já liguei, reclamei, falaram que iriam mandar um ofício dizendo que isso é obra do PAC e responsabilidade do Estado, mas nada fizeram. Enquanto isso ficamos expostos a doenças com água parada, esgoto, ratos, caramujos e matagal”, desabafa Ingrid.

A equipe do Voz das Comunidades entrou em contato com a Comlurb e até o fechamento dessa matéria não havia respondido. Já a Águas do Rio, informou em nota que enviaria uma equipe na terça-feira (14/05) ao local.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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