Normalmente nos deparamos com uma criança pedindo moedas no trânsito. Uma mãe pedindo esmola no semáforo com o filho nos braços. Ás vezes essas pessoas estão nos transportes públicos também, ônibus, metrô e etc. Conseguimos enxergá-los pois estão presentes em nosso cotidiano. Mas existem muito mais crianças no interior, em situação assim ou pior, trabalhando para a sobrevivência familiar. Milhares de crianças ainda deixam de ir à escola e ter seus direitos preservados e trabalham desde cedo na lavoura, campo, fábrica ou casas de família, em regime de exploração, quase de escravidão, já que muitos deles não chegam a receber remuneração alguma.
Casas de família com babás de 13/14 anos que ficam com recém nascidos e até acompanham o crescimento deles. Longe de suas famílias perdem contato, “ganham” esse novo domicílio. Fábricas de carvão, minério até cana de açúcar recrutam essas crianças pra trabalho. Não é uma realidade distante, basta procurar pelo interior do Brasil ao verificar que onde se concentra o índice de exploração são nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
SOBRE O AUTOR:
Meu nome é Jandesson Antero, tenho 20 anos, sou estudante e curso Ciências Econômicas na Universidade Federal da Paraíba. Me divido entre João Pessoa (Mangabeira) e Baía da Traição.
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