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Como é a Visão de um Cachorro?

Uma dúvida comum é se o cão enxerga em cores ou em preto-e-branco e a verdade é que eles têm a capacidade de enxergar cores, mas não da mesma maneira que nós. Para os cães, as cores verde, amarelo, laranja e vermelho não têm diferença nenhuma.
Muitos estudiosos crêem que o cão enxerga um tom de amarelo quando olha para as cores vermelho, verde e amarela, e seria exatamente por isso que ele não conseguiria diferenciá-la.

Em resumo, os cães enxergam cores, mas com menos matizes e menos precisão que nós, que conseguimos diferenciar cerca de 10 milhões de cores e combinações diferentes

Por outro lado, eles tem a capacidade de perceber tantos tons de cinza que é quase impossível testar completamente este talento, em função de nossas próprias limitações.
A explicação mais aceita para este fenômeno é que os canídeos antigos, antepassados de nossos cães, eram caçadores noturnos e a diferenciação dos tons de cinza era muito mais importante que a visão das cores.

E como todos os predadores, os cães identificam rapidamente objetos em movimento. Isso era fundamental para seu bom desempenho na caça. Ainda hoje existem numerosas raças que “caçam com a visão”, como os galgos, whippets e quase todos os lebréis. Este é um fator dos mais desenvolvidos na visão canina, podendo, em campo aberto, distinguir objetos do tamanho de um gato em movimento a quase 1.000 m. Por outro lado podem demorar a enxergar um objeto parado que você tenta mostrar a 1 metro de distância.

Por isso é mais fácil chamar a atenção de seu amigo com movimentos e sinais.

Portanto podemos afirmar que os cães não enxergam melhor ou pior que nós, apenas o fazem de uma forma diferente.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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