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Casais homoafetivos não podem ser aprovados, por que não estão dentro do padrão tradicional?

O reconhecimento de casamento entre pessoas do mesmo sexo no Brasil ainda é um tema muito polêmico. Em 2011 foram reconhecidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) as uniões estáveis homoafetivas, permitiu todos os direitos e benefícios desfrutados por casais heterossexuais.

20150921112536Esse fato é o inicio de novos tempos, e muitas conquistas para os homossexuais, porém, ainda hoje existe muito preconceito e violência. Segundo o Jornal Gazeta do Povo/PR, em 62% das denúncias de homofobia recebidas pelo Governo Federal em 2011, o agressor era uma pessoa conhecida da vítima. A conquista da União Homoafetiva não deixa de ser um assunto delicado, pois, a população mais conservadora ainda defende casais do sexo oposto, casais heterossexuais. Conforme dados do IBGE, no Brasil são mais de 60 mil casais homossexuais, e 37,5 milhões de casais formados por pessoas de sexo oposto. Pessoas que não são a favor alegam que esses casais não podem ser aprovados, pois não estão dentro do padrão que eles consideram tradicional. O Supremo Tribunal Federal tomou essa decisão, pois aconteceram inúmeras mortes. Também pelo fato que uma grande quantidade de casais homossexuais pretendia adotar filhos. De acordo com o site UOL Notícias, no ano de 2015, a Suprema Corte dos Estados Unidos legalizou a união entre pessoas do mesmo sexo para todo o território americano. No Brasil, mesmo após a decisão do STF, em 2011, ainda havia cartórios que se recusavam a fazer a conversão para casamento homoafetivo.

Infelizmente ao longo do século XXI é frequente a discriminação e atos de violência. É necessário que toda a sociedade pratique o respeito mútuo e seja mais tolerante. Todos nós temos direitos iguais, independente da cor, classe social, religião e opção sexual. Devemos manter essa ideia, e praticá-la diariamente.


gabriellycoelhoMe chamo Gabrielly Coelho, sou mineira e tenho 17 anos. Estudante apaixonada por jornalismo e a mais nova escritora de artigos do portal Voz das comunidades.

https://twitter.com/gabicsantos

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Esta coluna é de responsabilidade de seus atores e nenhuma opinião se refere à deste jornal.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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