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Camila Moradia participa de evento da ONU sobre racismo e justiça no Chile

Evento ocorreu entre o final de novembro e dezembro; contou com a participação de familiares de vítimas, defensores de direitos humanos e instituições que atuam na defesa de direitos
Junto com a Camila Moradia, estiveram presentes no Mecanismo Internacional de Peritos da ONU outras entidades de comunidades do Rio (Foto: Reprodução)
Junto com a Camila Moradia, estiveram presentes no Mecanismo Internacional de Peritos da ONU outras entidades de comunidades do Rio (Foto: Reprodução)

Entre os dias 28 de novembro e 2 de dezembro, Camila Moradia, líder do Movimento Moradia no CPX do Alemão, participou na Consulta Regional do Mecanismo de Justiça e Igualdade Racial. O evento foi organizado pelo Mecanismo Internacional de Peritos Independentes das Nações Unidas para Promoção de Justiça Racial e Igualdade. Aconteceu no Chile e contou com a participação de defensores e instituições que atuam na defesa de direitos humanos.

Camila levou o Plano de Ação Popular do CPX para pautar algumas recomendações. “Toquei na parte de segurança pública, que é muito importante e coloquei como recomendação. Eles aceitam e depois recomendam isso para os nossos gestores”, relatou.

Além de Camila Moradia, estavam presentes outras iniciativas do Rio de Janeiro, como Patrícia Oliveira, de Mães de Manguinhos, Bruno Sousa, do LabJaca, Gilmara Cunha, Conexão G, Maré, Maria Dalva, do Redes de Comunidades e Movimento, Borel, Giselle Flotentino, da Iniciativa Direito à memória e Justiça Racial, Patrícia Oliveira, Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, Joel Luis, Instituto DPN, e Brisa Lima do Instituto Marielle Franco.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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