O bullying não é mais um fato isolado. Nos últimos meses vem sendo discutido esses atos de agressividade que geralmente acontecem entre crianças/adolescentes nas escolas e em redes sociais.
No dia 29 de novembro, o programa Fantástico iniciou uma nova série: “Eu amo quem sou” pra falar sobre o bullying. O psiquiatra infantil Fábio Barbirato e a preparadora Fátima Toledo estavam realizando esse projeto em escolas públicas do Rio de Janeiro, fazendo com que os alunos consigam superar os desafios, diferenças e acabar com o bullying.
É muito importante a mídia mostrar casos como os apresentados nesta série, principalmente aos jovens, assim vão perceber o quanto o bullying é um assunto sério. Caso o telespectador jovem esteja sofrendo com essas agressões, ele verá que existe solução sim e principalmente vão se encorajar em discutir esse assunto com seus familiares. Também é importante que os pais se informem mais sobre o assunto, assim observarão as atitudes de seus filhos.
Entrevistamos a Fernanda Batista, uma jovem de 18 anos que também já foi vítima do bullying. Ela conta que sempre esteve acima do peso, quando iniciou os estudos no ensino fundamental surgiram inúmeros apelidos, por exemplo: “elefante”. Sempre se sentiu excluída entre os colegas de classe e isso fez com que ela chegasse em casa chorando todos os dias. A mãe da entrevistada sabia de toda a situação e conversava muito com a jovem, porém insistia em dietas, uma atitude que Fernanda não gostava, ela queria ser respeitada do jeito que é.
A jovem que hoje está no ensino médio encerrou a entrevista dizendo: “Eu tenho um complexo de inferioridade fora do normal, até hoje diversas pessoas criticam o meu corpo e fico muito chateada. Nunca fui agredida fisicamente, mas as palavras me machucam mais que um tapa. Não demonstro o quanto isso me dói, mas ainda hoje choro com toda a situação. Por mais difícil que seja, ainda tenho esperanças de mudar essa situação complicada”.
Fernanda perdeu a auto estima devido a todas essas agressões verbais, assim como ela, diversos jovens também passam pela mesma situação. Projetos como esse do Fantástico, colaboração de amigos e familiares diminuem os casos de bullying em nosso país. Assim como a luta contra o preconceito não pode parar, e do bullying também não. Todos nós merecemos respeito!
Sobre o autor:
Me chamo Gabrielly Coelho, sou mineira e tenho 17 anos. Estudante apaixonada por jornalismo e escritora de artigos do portal Voz das comunidades.
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