Ao acordar agradeço
A vida que não esqueço
De tantos anos passados
O triste ar derramado
De uma infância vivida
Já não foi mais esquecida
Agradeço ao colo do tempo
Por sempre agir no contento
Das lembranças permitidas
Na rua como eu corria
E minha mãe me batia
Por querer viver todo dia
Na casa de minha tia
Amarelinha pintava
Com giz branco de escola
No braço tinha sacola
Das bolinhas que eu ganhava
Orgulhoso meu pai só ria
Chegando do trabalho dizia
Menina lava esse pé
Amanhã minha menina
Será uma grande mulher