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2015: Um ano que queremos esquecer?

“Tem dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu, a gente estancou de repente ou foi o mundo então que cresceu!?” , iniciamos nossa jornada com esse trecho da musica Roda Viva de Chico Buarque, musica feita durante a ditadura militar, retrata bem como a população brasileira observa a atual gestão pública.

Em tempos difíceis, o ano de 2015 parece ter realmente parado, tudo ficou caro, tudo ficou difícil, e tudo mudou. O que parecia ser um mês se transformou em um 2015 sem expectativa, enquanto um plano para salvar uma economia esta sendo criado, políticos “parasitas” se aproveitam para sugar o que puderem para bem próprio ou para partidos políticos. Um simples “sim” ou um grande “não”, contribui para que cada vez mais o brasileiro queira esquecer o ano de 2015.

O fato de ainda estarmos parados, observando as lutas nos noticiários, é pela simples razão, “só acontece briga, quando os dois querem”, essa frase popular em todo território nacional, retrata a inércia de uma população, que vê seus lideres, brigando para terem razão, enquanto uma nação sofre com desemprego, falta de saúde e fome.

Pode ser do alto do morro do Alemão ou das esquinas de Manaus, todos estão sofrendo, o que ainda difere é a intensidade que a crise pode atingir. E quando falamos das crises de água, luz e do péssimo serviço de banda larga, as coisas só pioram. Vivemos em tempos que a principal pergunta precisa ser feita: A culpa disso tudo é de cerca de 400 parlamentares que buscam ascensão política, ou de cerca de 220 milhões de brasileiros que ficam só observando e não fazem nada?

Se você tentou e não conseguiu, tente de novo, se você não faz escolha e você não usa sua voz, eles vão querer falar por você. Diga-me que não sou bom e eu vou ser o melhor. Afinal, o gigante acordou?


Escrito por: WIlliam Borges

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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