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Sete crianças de comunidades do Rio são aprovadas em seletiva da Escola Bolshoi

Duas bailarinas são do projeto ViDançar, que atua na região do Complexo do Alemão
Foto: Escola Bolshoi/Divulgação
Foto: Escola Bolshoi/Divulgação

Ser um bailarino de sucesso e dançar nos grandes palcos do mundo é um sonho de muitas crianças, ainda mais aquelas que moram em comunidade. Mas, graças a iniciativas de projetos sociais de dança nestes territórios, essas crianças conseguem seguir um caminho até seu grande sonho.

Seguindo essa trajetória, sete crianças de diferentes comunidades do Rio de Janeiro conseguiram passar em um processo seletivo da escola Bolshoi, uma das maiores do mundo. Com uma filial em Joinville, Santa Catarina, as crianças receberão bolsa integral do curso, que oferece, além das aulas, assistência médica e alimentação.

A seleção começou com 330 crianças de diferentes estados do Brasil e Argentina. E a turminha do Rio se destacou muito. Do Complexo do Alemão, Alessandra Vitória Costa da Rocha, de 9 anos, e Maria Eduarda Ferreira Figueiredo, de 10, foram aprovadas para aulas na escola Bolshoi. Elas tinham aula no projeto ViDançar, atuante na região do Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro.

As aulas começarão em fevereiro de 2023 e o curso tem uma duração de 8 anos.

Também foram aprovados Victor Hugo Nascimento, Brayan dos Santos Paulo, de Bangu, Letícia Souza da Silva, Saracuruna, em Duque de Caxias, Elisa Dias Moreira de Sousa Neves e Marcelly Mel de Lima Vaz, de Nova Iguaçu.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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