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Projeto Justiça Comunitária será implantado em sete territórios do estado

Cidade de Deus, Providência, Borel, Manguinhos, Complexo do Alemão, São Gonçalo e Nova Iguaçu contarão, a partir de março, com núcleos do projeto Justiça Comunitária, que visa à democratização do acesso à Justiça por meio de métodos alternativos, baseados em práticas comunitárias de mediação.

O secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, assinou na tarde desta segunda-feira (23), um termo de parceria com o Instituto de Estudos da Religião (ISER) para a implantação dos núcleos nas sete áreas.

O convênio terá duração de 18 meses e será financiado com verbas do Governo do Estado e do Ministério da Justiça, no âmbito do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

– Nós vamos criar um exército do bem com a implantação dos

programas Justiça Comunitária e Núcleos de Prevenção à Violência, que terão um impacto ainda maior nas áreas que contam com uma Unidade de Polícia Pacificadora. O ISER é o parceiro da secretaria na implantação dos sete núcleos e sua estrutura foi construída de forma conjunta entre a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos e a instituição, que foi escolhida por meio de seleção pública, o que dá mais garantia e tranquilidade ao processo, já que definimos metas e objetivos que deverão ser cumpridos pela organização parceira – afirmou o secretário Rodrigo Neves.

Cada ponto terá 30 mediadores de conflitos, moradores das comunidades, escolhidos por meio de um processo seletivo de análise curricular e entrevistas, estagiários e profissionais como advogados, psicólogos, assistentes sociais e pessoal da área administrativa. O ISER será responsável por essa contratação.

– O Justiça Comunitária é um projeto de reforço à cidadania e vê a mediação de conflitos como uma prática de reforço do protagonismo comunitário. É um avanço para o Rio de Janeiro. Para o ISER é uma enorme alegria fazer esta parceria com a secretaria e nós temos o compromisso de transferir e compartilhar, com a população que vive nesses territórios, um espaço de participação, de lidar com os conflitos e com os problemas do cotidiano. O Justiça Comunitária é um projeto de transformação concreto, não é teórico, porque toca, de fato, a vida das pessoas, por isso tem essa importância tão grande – disse Pedro Strozenberg, secretário executivo do ISER.

Fonte: JB

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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