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Opinião de adolescentes sobre sua comunidade

Em uma pesquisa feita na comunidade do complexo, selecionamos três opiniões de adolescentes sobre o que acham da comunidade onde vivem

 

Foto Internet

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Em minha opinião. Bem eu não gosto de onde eu moro, por que tem um monte de viciados que fica a noite perto de minha residência fumando, uma verdadeira cracolândia, que o cheiro entra na casa inteira. Ainda bem que eu vou me mudar. Para mim aqui é horrível, a verdade é que eu não acho nada demais aqui, tirando os viciados da pra viver, mas não é uma coisa que eu diga “nossa como aqui é legal pra morar. Disse Aline Silva, 14 anos. – comunidade Morro da Baiana.

Raquel Moura, 13 anos diz gostar de sua comunidade. “Foi aqui que eu cresci, e conheço todos. Fora os viciados. Aqui não é tão ruim assim para se viver, podemos viver com a dignidade e o caráter de cada um”. – comunidade Complexo do Alemão.

Marlon Santos, 16 anos diz que no local onde mora, (Capuçara) não há saneamento básico (limpeza). “Minha rua, há um esgoto a céu aberto, sempre que vem alguém aqui para tratar do assunto falam que vão concertar, e acaba indo embora e não comparecem novamente, a iluminação é uma porcaria, a rua parece até assombrada e não passa ninguém á parte da noite”. – comunidade Morro do Adeus.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

Contato:
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