Operação na Cidade de Deus já dura 13 horas e tem interdição de ruas durante protesto

Devido a manifestação, vias da Zona Oeste foram bloqueadas
Foto: Reprodução

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Moradores da Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro, passaram esta terça-feira (09) ao som de muitos tiros. Segundo pessoas que moram na região, o tiroteio começou na favela por volta das 5 horas da manhã.

De acordo com informações recebidas, os policiais militares do 2º Comando de Policiamento de Área (CPA) fizeram uma operação para “reprimir o crime organizado” e checar denúncias de armas e drogas na Cidade de Deus.

Durante a tarde, moradores, em protesto, tentaram fechar a Estrada Marechal Miguel Salazar Mendes de Moraes, na altura da Edgard Werneck, colocando fogo em objetos.

Conforme o Centro de Operações da prefeitura, por volta das 16h, também na Zona Oeste, os manifestantes chegaram a bloquear a Estrada Arroio Pavuna, na altura da Ponte Pedro Pereira Pinto. Por volta das 19h, as vias foram liberadas.

No local, havia pneus incendiados obstruindo a via. Os policiais retiraram o material para permitir a circulação de veículos. Foto: Divulgação

Em nota, a PM informou que após a operação desta terça, “grupos de moradores realizaram uma manifestação e tentaram interditar vias da região. Equipes do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) e das Rondas Especiais e Controle de Multidões (RECOM) seguiram em apoio para estabilizar o perímetro”.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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