Museu do Samba sofre com vazamento de esgoto em sala de educação infantil há cerca de 6 meses

O espaço cultural fica localizado na Mangueira, Zona Norte do Rio, e atende a muitas crianças da comunidade
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O Museu do Samba, localizado na Mangueira, Zona Norte do Rio, sofre com um vazamento de esgoto desde março. O local afetado pelo vazamento é uma sala de educação infantil onde acontecem aulas de reforço escolar, rodas de leitura e educação artística para as crianças da comunidade. De acordo com o museu, os órgãos responsáveis não resolveram o problema.

O vazamento é decorrente de um muro que caiu, e foi reconstruído sem estrutura, em uma área que necessita ser capinada. A coordenadora de projetos, Nilcemar Nogueira, informou que, em um dado momento, um fiscal de obras chegou a avaliar o local, mas nada foi feito. Dois ofícios foram enviados pelo Museu do Samba: um para a Prefeitura do Rio de Janeiro e outro para a Águas do Rio. Enquanto isso, as crianças seguem prejudicados.

“O morro não tem vez. Com muita luta realizamos um trabalho de desenvolvimento infantil na comunidade da Mangueira. Um vazamento de esgoto esta impedindo a realização de parte do nosso trabalho, além de estar colocando em risco a saúde de nossa equipe. Todo o mobiliário da salinha infantil foi deteriorado. Apesar de ter enviado correspondência à Prefeitura e Rio Águas, nenhuma providência foi tomada. Quando derem vez ao morro toda a cidade vai cantar”, aprofundou Nilcemar Nogueira, Coordenadora de Projetos do Museu.

Procuradas pela equipe de reportagem, a Águas do Rio respondeu que uma equipe irá até o local nesta quinta-feira (08) e a Secretaria de Conservação ainda não se pronunciou.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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