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Moradores do Jacarezinho e Manguinhos vão receber curso de formação de comunicadores na ciência

Proposta faz parte do Plano Integrado de Saúde nas Favelas da Fiocruz
Foto: Reprodução

Está em construção um curso pela Redeccap que visa a formação de jovens moradores dos complexos de Manguinhos e Jacarezinho como comunicadores de ciência. O foco é a produção de uma revista, tanto eletrônica quanto impressa, abordando temas de ciência, tecnologia e sociedade destinados ao público adolescente e jovem.

A proposta foi contemplada pela Chamada Emergencial de Enfrentamento à Covid-19 nas favelas cariocas e agora faz parte do Plano Integrado de Saúde nas Favelas – (90 x Favelas Parceria em Defesa da Vida) da Fiocruz. A divulgação da notícia coincide com o Dia Estadual de Mobilização para o Enfrentamento da COVID-19 e seus impactos nas favelas e periferias.

O curso busca ampliar a divulgação científica, desenvolver habilidades de comunicação e diversificar vozes, promovendo o pensamento crítico. Com uma abordagem teórica e prática, desde a sala de redação até visitas de campo, serão explorados temas atuais relacionados à saúde integral e fenômenos sociais, como machismo, racismo ambiental, inteligência artificial e tecnologias. A proposta visa não apenas o desenvolvimento individual dos jovens, mas também contribuir para uma sociedade mais crítica e engajada, conectando questões científicas com conhecimentos e saberes populares.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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