O Ministro da Comunicação Juscelino Filho visitou a sede da AfroGames na Nova Holanda, Conjunto de Favelas da Maré, na manhã desta segunda-feira (28). O ministro foi até à comunidade para conhecer a iniciativa que oferece formação tecnológica e as instalações de antenas de telefonia na favela.
Em sua fala com a imprensa, Juscelino agradeceu pela oportunidade de conhecer o espaço e parabenizou pelo trabalho realizado com os jovens. “Projetos como esses transformam vidas, acho que esse que é o bem maior”, comentou.
Acesso à internet
O Ministério das Comunicações é responsável pela promoção de desenvolvimento tecnológico e pelo gerenciamento e regulação do setor de telecomunicações do país que abrange os serviços de telefonia e tecnologia digital.
O ministro visitou as instalações das antenas feitas pela empresa IHS Towers, parceira do AfroReggae. Na Maré, a principio, as antenas alcançam o sinal de telefonia 4G. Segundo a equipe da IHS, as operadoras de telefonia usarão a instalação para melhorar os serviços do acesso à internet na região com a implementação do 5G. A visita também contou com a presença de representantes da educação, como o Secretário de Educação do estado Renan Ferreirinha e diretorias de instituições escolares da região.
A tecnologia aliada a educação
Além da visita as instalações, Juscelino, acompanhado de outros representantes do ministério das comunicações, mencionou a entrega de computadores do Programa Computadores para Inclusão às instituições escolares. No momento, seis escolas receberam os aparelhos que estão em fase de instalação.
O AfroGames é uma iniciativa do Grupo Cultural AfroReggae, voltada para o desenvolvimento de jovens de comunidades na tecnologia para prática de e-sports, os esportes digitais. Além de conhecer a sede de capacitação, o ministro visitou casas da Nova Holanda onde estão instaladas torres de transmissão de sinal, e conversou com representantes da empresa IHS, parceira da iniciativa e responsável pela instalação.
O diretor de diversidade do AfroReggae, Renan Mendes, diz que o acesso a tecnologia oferecido pela AfroGames colabora para a garantia do direito a cidade. “Tudo tem a ver com levar infraestrutura e cobertura de internet para todas as pessoas […] a ideia é a gente afetar grupos periféricos minorizados, pessoas da comunidade LGBT+, pessoas pretas, pardas e indigenas. Todas aquelas que a sociedade não tem como parâmetro de referência a gente traz como protagonistas.”