Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades
Desde de o 6 de janeiro, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manguinhos, na Zona Norte do Rio, está de portas fechadas. Sem mais informações, tanto moradores quanto pacientes, que dependem do atendimento da unidade, permanecem sem utilizar o serviço.
Em consequência disso, aqueles que necessitam têm que se deslocar para outras unidades ou clínicas da família. Dessa maneira, lideranças comunitárias vêm exigindo a reabertura imediata da UPA em prol dos moradores de Manguinhos e arredores.
“Tem sido prometido no final do mês de janeiro, início de fevereiro. A gente está entendendo que é uma postergação. Até hoje a informação que eu tenho é que o edital de licitação ainda não foi aberto, ou seja, a gente caminha para o descaso. Há um descaso do poder público em relação à reivindicação aqui da população de Manguinhos”, afirma André Lima, morador e líder comunitário.
22 dias sem solução
No dia do fechamento da Unidade, ativistas se mobilizaram na porta da UPA cobrando uma resposta das autoridades. Diego Vaz, subprefeito da Zona Norte, esteve no local e informou que o contrato dos médicos havia acabado e sem contrato a UPA não poderia operar. Além disso, o subprefeito também confirmou que iria à prefeitura buscar as soluções necessárias para reabrir a unidade o mais rápido possível.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a nova gestão encontrou a UPA de Manguinhos sem médicos suficientes e com funcionamento precário. Ainda de acordo com a secretaria, a previsão é de que a unidade seja reaberta em fevereiro, com condições de atender os pacientes de forma adequada.
“A gente novamente vem apelar pro secretário que reabra essa UPA imediatamente, não tem como ficar esperando. […] Então secretário, atendendo ao apelo da população, atendendo ao apelo de uma mãe e de uma avó, eu te peço: abra a UPA imediatamente”, desabafa Patrícia Ribeiro, moradora e líder comunitária.
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